Em 1998 foi criado em Salvador na Bahia pelo artista plástico Tati Moreno um novo monumento dos orixás. Para fazer uma homenagem ao local, considerado um santuário, o artista criador do monumento fez várias esculturas de orixás. Oito delas estão dentro d’agua : Ogum ( deus do ferro e da guerra), Oxossi (deus das matas e da caça), Xangô (deus dos raios e trovões), Oxalá (o pai de todos os orixás), Iemanjá (deusa do mar e mãe dos orixás), Oxum (deusa dos rios, lagos e fontes), Nana (a mais velha dos orixás) e Iansã (a deusa da guerra e das tempestades).as imagens estão localizadas no formato de uma roda, na posição em que os filhos de santo incorporados pelo orixá costumam dançar nos terreiros de Candomblé.o projeto causou muitas reações, mas a mais radical foi o ataque da Igreja Universal, que definiu os monumentos como o “Diabo”.
Criado para embelezar, abrilhantar e modernizar o local, situado no centro da cidade, o Dique do Tororó é um local de muita movimentação, localizado entre os bairros da Estação Central da Lapa e o estádio de Futebol da Fonte Nova, ligando o centro histórico com os bairros mais pobres de Salvador.
Na opinião dos praticantes do Candomblé, o local é uma das moradas de Oxum, orixá da água doce, lagos e fontes. N mês de dezembro diversas mães de Santo colocam no lago presentes e objetos em homenagem ao Orixá. Nas terças feiras adeptos do candomblé vão ao local fazer pedidos aos orixás.
Com crenças, superstições, mitos e devoções, a verdade é que o Dique do Tororó ficou muito mais bonito e atrativo depois dos monumentos e se tornou um dos mais lindos cartões postais da cidade de Salvador onde vale a pena apreciar os Orixás.

Um comentário:
quais orixas estão do lado do dique ou seja fora das águas?
Postar um comentário